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Memórias da caça
MFN: 230
Estado: n    Tipo: a    Nível bibl.: m    Nível hierárquico:      Nível de cod.:      Forma de desc.: 

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101:0 ^apor
102:  ^aPT
200:1 ^aMemórias da caça^fA. M. Pires cabral
210:  ^aVila Real^cMinerva Transmontana (4ªs Jornadas Camilianas)^d1987
215:  ^a11 p.^d21 cm
330:  ^aDigo a Vossenhorias, era tão esperto como senhor do seu nariz. Trabalhava como um galego para me pôr a caça a tiro, mas lá pixotices não admitia. Filho da mãe! Só le faltava mesmo falar. Coitadinho. Morreu-me cego, os olhos vidrados, sempre a embarrar nos trastes da casa, a meter fastio a toda a gente, salvo a mim, que sabia que espécie de fazenda ali estava. E eu - perdoem-me Vossenhorias e perdoe-me o Pai do Céu, se peco - inda hoje, ao lembrar-me dele, como agora assucedeu, e do que passámos juntos os dez anos que viveu, dá-me vontade de dizer: - Que o deus dos cães o tenha à sua mão direita.
606:  ^aLiteratura Portuguesa^xConto
675:  ^a821.1345.3-34^vBN^zpor
700: 1^aCabral^bA. M. Pires^f1941-
801: 0^aPT^bBMMC^gRPC
859:  ^aMemórias da caça^b\230.jpg^c1
930:  ^d821.134.3-34 CAB
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