Ninguém sabe os contratempos que um Pai Natal sofre para levar a tempo e horas todas as prendas que as crianças irão receber, mal abrirem um olhito na manhã de cada 25 de dezembro! Eu, que fui Pai Natal durante vários anos, posso garantir-vos que, quando chega dezembro, todos os pais Natais andam de um lado para o outro com o coração nas mãos. Eu era apenas «um poeta gulosos, comilão e bem-disposto». Mas um dia, o pai Natal - o verdadeiro, o que vive na Lapónia - pediu-me que o substituísse naquele ano. E, na verdade, eu tinha tudo para ser um ótimo Pai natal: uma barriga redondinha, bochechas vermelhas e barba branca, e, sobretudo, uma enorme vontade de fazer as crianças felizes. Esta é a história de algumas das peripécias que vivi nos tempos em que o verdadeiro Pai Natal me pediu para o substituir e em que tudo teria corrido na perfeição não fora não calçarmos o mesmo tamanho de sapatos... |
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