O Dia de Natal?... Par uns... sim... Para uns, apenas uma data, uma «quadra», digamos mesmo, uma simples efeméride em que, de ano a ano, se come e bebe à tripa-forra; mas, para outros, um símbolo, uma «filosofia», até a periódica comemoração de um ideal religioso. Seja como for - isso não interessa ao nosso caso -, para quase toda a gente, o Natal é uma espécie de fogueira que, de doze em doze meses, aquece o Mundo, o adorna de estrelas e flocos de neve, de pinheiros e Pais-Natais, de «troncos» e presépios, de brindes e prendas, mas, sobretudo, nos fornece um «cabaz» de boas intenções que, geralmente, nem sequer cheguem ao Dia de Reis. É a «quadra» durante a qual, de norte a sul do Mundo, se convencionou que o bicho-homem deixe de ser o quotidiano lobo dos seus semelhantes e passe a envergar, por fugazes horas, o manso velo dos cordeiros. É o dia em que as crianças, admitidas ao solene convívio dos adultos... |
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