Filtro da Pesquisa

 
   
[10325]821.134.3-34 BRA

Braga, Mário
Contos de Natal / Mário Braga ; capa e il. Helena Sá. - 2ª ed.. - Lisboa : Editorial Escritor, D.L. 1996. - 78 p., [6] p. : il. ; 21 cm. - Licenciou-se em Ciências Histórico-Filosóficas pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra e lecionou durante alguns anos. Foi diretor-geral da secretaria de Estado da Comunicação Social, membro do Conselho Consultivo das Bibliotecas Itinerantes da Fundação Calouste Gulbenkian e tradutor de várias obras literárias (Elsa Triolet, Vercors, entre muitos outros autores). Foi, também, editor da revista coimbrã Vértice, de 1946 a 1965, aderindo ao grupo de escritores neorrealistas a ela ligados. Estreou-se, em 1944, com o livro de contos Nevoeiro e, logo a seguir, a coletânea Serranos, vindo a confirmar a sua tendência para a narrativa breve, particularmente centrada nos dramas do trabalhador rural e nos seus conflitos sociais e económicos. Mais tarde, em Quatro Reis, O Livro das Sombras e Corpo Ausente, a temática dos contos evoluiu para um ambiente mais citadino, atingindo com O Reino Circular a alegoria e a sátira de feição ideológica. Nunca deixando de refletir no âmbito cultural e político, como testemunham os dois volumes de As Ideias e a Vida, Braga escreveu ainda Momentos Doutrinais onde revela o seu percurso pela literatura e as ideias que juntou a partir das suas reflexões. Como autor dramático, é autor de duas farsas em um ato (O Pedido e Café Amargo, 1966) e da peça em três atos A Ponte Sobre a Vida.. - O Dia de Natal?... Par uns... sim... Para uns, apenas uma data, uma «quadra», digamos mesmo, uma simples efeméride em que, de ano a ano, se come e bebe à tripa-forra; mas, para outros, um símbolo, uma «filosofia», até a periódica comemoração de um ideal religioso. Seja como for - isso não interessa ao nosso caso -, para quase toda a gente, o Natal é uma espécie de fogueira que, de doze em doze meses, aquece o Mundo, o adorna de estrelas e flocos de neve, de pinheiros e Pais-Natais, de «troncos» e presépios, de brindes e prendas, mas, sobretudo, nos fornece um «cabaz» de boas intenções que, geralmente, nem sequer cheguem ao Dia de Reis. É a «quadra» durante a qual, de norte a sul do Mundo, se convencionou que o bicho-homem deixe de ser o quotidiano lobo dos seus semelhantes e passe a envergar, por fugazes horas, o manso velo dos cordeiros. É o dia em que as crianças, admitidas ao solene convívio dos adultos... . - ISBN 972-9484-87-2

Literatura Portuguesa -- Contos

CDU 821.134.3-34

Sá, Helena (ilustrador)