Um morto da guerra descansa numa caneca de leite, a meio da noite, em Luanda. Está um passageiro transformado em serpente no lavabo do avião. Um elevador, no Recife foi desviado para Cuba por alturas do quarto andar. O sonho, o delírio, a vergonha, a fé, a pele, a memória, o feitiço, o nome - o ódio e a entrega - são território de exílio, e nessa condição, lugares de morança.Misturam-se com uma fluidez voraz: são Fronteiras Perdidas, linhas de vida de outra maneira, um catálogo de paisagens oníricas. Histórias que não são visíveis mas são visitáveis. Pedro Rosa Mendes |
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