| MFN: 7587
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| 200: | 1 | ^aVamos comprar um poeta^fAfonso Cruz
| 205: | | ^a7ª ed.
| 210: | | ^aAlfragide^cCaminho^d2022
| 215: | | ^a101, [2] p.^d20 cm
| 330: | | ^aGostava de ter um poeta. Podemos comprar um? A mãe não disse nada, limitou-se a levantar a louça, quatro pratos de sopa, quatro colheres de sopa e informar os comensais, eu e o pai e o meu irmão, de que a carne seria servida de seguida, dentro de trinta segundos. O pai acabou de mastigar um bocado, de pão, cerca de treze gramas, moveu os maxilares cinco vezes e inquiriu: Porque não um artista? A mãe disse: Nem pensar, fazem muita porcaria, a senhora 5638,2 tem um e despende três a quatro horas por dia a limpar a sujidade que ele faz com as tintas naqueles objetos brancos. Telas. Isso. Muito bem, disse o pai, compramos um poeta. De que tamanho?
| 606: | | ^aLiteratura Portuguesa^xHistórias curtas
| 606: | ^jJovens
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| 675: | | ^a821.134.3-32^vBN 2005^zpor
| 700: | 1 | ^aCruz^bAfonso
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| 930: | | ^d821.134.3-93 CRU
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